Projeto “cercadinhos” nas praias do Rio, que inicia em Copacabana, poderá ser operado pelas empresas Mude e Rappi
Caso o decreto de liberação para as praias tiver o parecer liberado pela Procuradoria Geral do Município (PGM). Estas empresas foram procuradas pela prefeitura porque já realizam atividade semelhante na cidade, por exemplo: a realização de aulas de yoga e ginástica ao ar live em espaços delimitados.
No projeto piloto, a Praia de Copacabana seria dividida em 260 quadras, cada uma com cinco retângulos de seis metros quadrados, onde de fato ficarão os banhistas, num limite de cinco pessoas.
Oficialmente, nem a prefeitura, e as empresas confirmam a operação. Mas fontes internas deram detalhes ao GLOBO. Por enquanto, nesse momento precisa da análise da PGM. Inicialmente, havia expectativa de já neste sábado o modelo entrar em funcionamento, mas, nesta quarta, houve questionamentos técnicos e as empresas e a Prefeitura aguardam o parecer final para fazer o anúncio.
Em coletiva de imprensa, o prefeito Marcelo Crivella afirmou que foi “utopia” pensar em liberar as praias apenas com vacina para o covid19 e disse que quer consultar também a população sobre os “cercadinhos”.
A Rappi – aplicativo de serviço de entrega – e a Mude – aplicativo de aulas online esportivas online – já trabalham na oferta de aulas de yoga e ginástica em espaços delimitados. As empresas desenvolveram uma tecnologia específica para o projeto de “cercadinho” nas praias do Rio de Janeiro. Além do aplicativo em si, a Rappi e a Mude vão “patrocinar” as quadras, ou seja, com a responsabilidade de montar e desmontar as faixas nas areias, que serão parecidas à divisória de quadras de vôlei de praia, diariamente. pelos próprios funcionários das empresas.
Fonte: Globo e Extra